Como você deve ter acompanhado nos jornais, tenho cobrado a construção das estações e dos terminais de ônibus, absurdamente atrasados. Na semana passada estive com o vereador Ricardo Silva no Palácio do Rio Branco e protocolamos pedido oficial de explicações: quem atrasou, quem pagará a multa pelo atraso, estipulada pelo Ministério Público?
Estamos nessa luta desde a CPI do Transporte Coletivo Urbano, da qual fui relator (acesse o relatório final aqui).
No dia seguinte, em reunião com sua equipe, a Prefeita assumir seu erro, mas insiste em teimar e em andar a favor das empresas que formam o Consórcio Pró-Urbano, ao insistir em construir uma estação ou terminal na Praça da Catedral!
Veja, nem o Contrato e nem o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) do Ministério Público, determinam o local da obra. Dessa forma, é tranquilamente possível e viável que a obra seja realizada nos arredores da Catedral, com distância suficiente para que não se abale ainda mais o prédio. Vale lembrar que não estamos falando a partir de um viés religioso, mas da preocupação com nosso patrimônio histórico, cultural, arquitetônico e artístico!
Está comprovado em laudo oficial queque a Catedral já tem rachaduras enormes. Se podemos ver algumas nas paredes e no teto do altar, não enxergamos outras, (por onde já se pode passar um braço!) que se encontram nas partes mais altas da estrutura.
Enquanto a prefeita espalha inverdades e insiste nessa ideia, a Câmara (vereadores Rodrigo Simões, Cícero Gomes, Ricardo Silva e eu, Marcos Papa) também já se posicionou nesse sentido e o Fórum das Entidades de Ribeirão Preto (FERP) com suas 24 entidades de nossa cidade representadas, já apresentou alternativas viáveis para a prefeitura.
Ponha a mão na consciência, Prefeita! Mais uma bvez, eu insisto, lute pelos interesses coletivos da cidade e não pela vontade de poucos!