Aprovado por unanimidade na sessão desta terça-feira (27), o relatório final da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Câmara de Ribeirão Preto, que investigou irregularidades no contrato entre o Daerp e a empresa Aegea, teve ampla repercussão na imprensa. A CPI foi presidida pelo vereador Marcos Papa.

A Comissão quer que a Aegea seja declarada inidônea pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) e fique impedida de contratar com a administração pública em todo o País. A CPI concluiu pela irregularidade da concorrência n° 01/2014 apontando direcionamento, falta de planejamento, mau uso do dinheiro público e prejuízo aos cofres públicos.  

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Em discurso na tribuna da Câmara, o presidente da CPI do Daerp, vereador Marcos Papa (Rede), fez duras críticas ao esquema de corrupção que foi desmantelado pela Operação Sevandija, um ano e meio depois dele ter denunciado indícios de irregularidades na concorrência. Papa ressaltou o bloqueio de R$ 18,3 milhões da Aegea, dinheiro que ressarcirá os cofres públicos se a empresa for condenada pela Justiça.

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