Atendendo pedido do vereador Marcos Papa (Cidadania), autor da proposta, a Câmara de Ribeirão Preto acolheu, na sessão de quinta-feira (5), o veto do Executivo ao projeto de Lei que tornaria obrigatório o uso de máscara PFF2 ou N95 para todos os profissionais que exercem a função de atendimento ao público no Município.
O projeto de Lei havia sido aprovado, por unanimidade, na Câmara, no dia 22 de junho. No encaminhamento pelo acolhimento do veto, Papa enfatizou que seu principal objetivo foi atingido: envolver a sociedade na discussão sobre a necessidade de uso de máscara. O vereador também enalteceu que o veto do prefeito é técnico e não jurídico.
“A essência do nosso projeto, captada pela Comissão de Justiça e pelos vereadores, é a necessidade imperiosa de usar máscara. Hoje, com o avanço da vacinação, temos uma taxa de ocupação de leitos de Enfermaria e de UTI menor, felizmente. Precisamos continuar esse esforço para que nunca mais tenhamos lockdown na nossa cidade, que tanto fez sofrer o comércio, os trabalhadores, os segmentos de festas e eventos”, frisou.
O presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara ainda acrescentou: “Quando é para brigar, a gente briga, não tem reticência, mas não é o caso hoje. Que a nossa cidade tenha consciência da necessidade de máscara para preservação da vida, para poupar os profissionais de Saúde que estão esgotados e para a necessidade de arrancarmos para um desenvolvimento sem retrocessos”.
Ainda em seu discurso, Papa fez um agradecimento especial ao Coletivo PFF2 Ribeirão, “que realizou um trabalho técnico primoroso ao indicar a máscara mais adequada para prevenção da Covid”, lembrou que vários países adotaram a PFF2, desde o início da pandemia, por ser o modelo mais seguro e finalizou advertindo que estudo da USP mostrou que uma pessoa assintomática pode contaminar até duas mil pessoas.
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