Você se lembra quando a ponte caiu aqui em Ribeirão Preto no ano passado? Naquela oportunidade, questionei a Prefeitura quanto à metodologia que usava para averiguar as condições das pontes e a reposta foi o uso do que chamei de “olhômetro”.
Pois bem, aqui só basta olhar para ter certeza de que os brinquedos do Parque Maurílio Biagi que ainda funcionam, estão a ponto de romper.
Falta uma tábua entre a escadinha e o escorregador. Imagine se a criança sobe correndo e não vê isso. Oras, se ninguém vai cuidar do parquinho, pelo menos o equipamento deveria estar interditado!
Sem as cordinhas a criança pode cair. A não ser, me desculpe o sarcasmo, que ela se enrosque nos pregos elevados…
Sem cuidados normais, básicos, nosso patrimônio vai se deteriorando. Se aqui está assim, podemos imaginar o pior para aquilo que a gente não vê.
Eu pergunto à nossa prefeitura: qual a desculpa para deixar os nossos parques chegarem a esse ponto?
“Era uma casa muito engraçada”…mas agora que não tem teto, não tem mais graça nenhuma!
Um investimento alto e bem feito no começo, mas sem nenhum cuidado depois. Os resultados são o desperdício dos recursos públicos e o perigo para a meninada. O mais revoltante é que não custa caro cuidar!
No final de semana, seria bom levar as crianças para passear. Mas lembre-se de não deixá-las brincar no parquinho enquanto ele estiver assim. Ah! Leve sua própria garrafa de água. A exemplo dos outros parques públicos, quando fiz essa fiscalização, não encontrei nenhum bebedouro por lá.
Na edição de 8 de julho, nossa campanha foi destacada pelo jornal A CIdade, na coluna do Névio Archibald. Será que a prefeitura vai se se sensibilizar?