Presidente da Comissão Permanente de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Mobilidade Urbana da Câmara, o vereador Marcos Papa (Podemos) quer que Ribeirão Preto implante uma rede de parques lineares, integrados com corredores ecológicos, ruas verdes e sistema de mobilidade ativa, a exemplo de ciclorrotas.
A proposta consta em uma Indicação ao Executivo, que foi aprovada pelo Legislativo na sessão da última terça-feira, dia 16. No documento, o vereador também indica ao prefeito que Ribeirão Preto participe do Acelerador de Soluções Baseadas na Natureza em Cidades – Transformando ideias em projetos financiáveis para cidades mais resilientes e inclusivas, o primeiro programa brasileiro de mentoria e capacitação para projetos urbanos de SBN, lançado pela WRI Brasil.
“Para que assim o nosso município avance em sua estruturação para a infraestrutura verde e aumente as possibilidades de captar recursos nacionais e internacionais. Aproveitamos a urgência e pertinência do tema para indicar que Ribeirão Preto planeje e plante em caráter emergencial um cinturão verde, a fim de melhorar o nosso microclima, a qualidade do ar, e consequentemente a qualidade de vida dos cidadãos”, enfatizou Papa.
Candidato a deputado federal nas eleições de outubro, Papa tem o meio ambiente, a sustentabilidade e a mobilidade urbana entre suas principais bandeiras e ações. O parlamentar também enfatizou que a implementação das ações indicadas gerará uma cadeia de empregos sustentáveis e atrairá novos negócios para a cidade.
No documento, Papa alerta que o prazo final para submissão de projetos no Acelerador de Soluções Baseadas na Natureza em Cidades é 16 de setembro e ainda sugere que para elaboração dos projetos urbanos dos parques lineares sejam propostos concursos nacionais, por meio de parcerias com entidades reconhecidas, como, por exemplo, o IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil) e o CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo) Brasil.
Papa aproveita a Indicação para lembrar que Ribeirão registrou, em setembro do ano passado, a pior qualidade do ar do Estado, e a situação alarmante da cobertura vegetal do município, que está muito abaixo dos índices ideais, tendo como média 12,71%.