Após reclamações de usuários, o vereador Marcos Papa (Cidadania) fiscalizou o transporte público, mais precisamente a linha do Cristo Redentor, na manhã da última sexta-feira (4). Para a diligência, Papa chegou ao bairro por volta das 6h45, entrou no ônibus às 7h e percorreu todo o trajeto da linha até o Terminal Evangelina Passig.
“Felizmente, além de passar no horário certo, o veículo estava limpo, a plataforma para cadeirante funcionando e não constatei aglomerações inaceitáveis. Verdade seja dita: quando é para criticar batemos sem dó porque a população precisa ser bem atendida, mas reconhecemos sempre que um serviço merece elogio”, destacou em suas redes sociais.
Entretanto, durante o percurso, Papa conversou com usuários da linha que relataram tratar-se de uma exceção. “Normalmente, pelo que me contaram no trajeto, essa mesma linha é feita por ônibus velhos, além de registrar constantes atrasos e aglomerações. Continuarei de olho nessa e em todas as outras linhas. Inclusive, já estou combinando com os usuários que acionam o nosso mandato as próximas linhas a serem fiscalizadas”, frisou.
Por fim, Papa voltou a destacar que a tarifa de ônibus é “cara e incompatível com o serviço ruim que normalmente é oferecido”. “Seguirei cobrando um novo sistema de transporte público que atenda a população com dignidade e com preço justo”, concluiu
Prazo e troco
No Terminal, Papa aproveitou para vistoriar os banheiros, que estavam limpos – apesar de encardidos -, assim como o refeitório dos motoristas. Como o cartão de ônibus de Papa estava vencido – apesar de ter, na ocasião, R$ 50 de saldo -, o vereador teve que pagar R$ 7 pela passagem, sendo que R$ 2 foram reavidos no Terminal, no mesmo dia. Por meio de requerimento, Papa está questionando a Prefeitura sobre o vencimento de cartões.
“Quero que o prefeito nos informe onde consta esse prazo para vencimento ou validação dos cartões. No Terminal me disseram que o prazo é de três anos, mas quero saber qual o ato normatizo que estipulou isso? E, mais uma vez, nos deparamos com motorista sem troco. O PróUrbano manda o motorista trabalhar sem sequer lhe dar dinheiro para troco, o descaso com a categoria parece não ter fim”, criticou.