Candidato à reeleição na Câmara, o vereador Marcos Papa (Cidadania) tem um mandato parlamentar técnico, marcado por ética, transparência, combate à corrupção, incentivo à cidadania ativa e fiscalização da boa gestão do dinheiro público.
Meio Ambiente e sustentabilidade estão entre as principais bandeiras do seu mandato. Conheça nove das muitas propostas que Marcos Papa seguirá defendendo, executando e/ou tensionando junto à Prefeitura e outros órgãos competentes “para que Ribeirão Preto seja uma cidade boa para todos”:
– Qualidade Ambiental Urbana: investimentos em arborização urbana, cuidados com parques e praças e implantação das hortas urbanas;
– Fortalecer o Programa Ribeirão -3º e aumentar em 30% a cobertura arbórea até 2030;
Para Marcos Papa, presidente da Comissão de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Ribeirão Preto apresenta grandes desafios em relação aos efeitos da mudança climática, agravados pelo nível de urbanização e expansão sem o devido planejamento urbano.
“O espaço verde reduzido significa que a cidade está menos resiliente para gerenciar um ambiente com temperaturas mais altas. Eventos climáticos extremos resultam em efeito urbano da ilha de calor, maiores riscos de alagamentos e longas estiagens, além de redução da qualidade do ar à medida que o congestionamento piora”, frisa.
Papa tem cobrado a elaboração e a implantação de um Plano Estratégico do Sistema de Áreas Verdes e Arborização Urbana, incluindo o plantio nas vias públicas priorizando os bairros com baixa cobertura arbórea, bem como a elaboração e implantação do Plano de Mudança do Clima – previsto na revisão do Código do Meio Ambiente.
A criação de um Manual Técnico e Ilustrativo das Ruas de Ribeirão, incluindo a qualificação da arborização das vias públicas e obras viárias, também vem sendo cobrada por Marcos Papa. “Vamos seguir lutando para a qualificação do verde na cidade, incluindo parques e praças, bem como a regulamentação da nossa Lei das Hortas Urbanas”, afirmou.
Para Marcos Papa, Ribeirão está atrasada em relação ao desenvolvimento sustentável. “Não temos nem ao menos uma página no site da Prefeitura. Nossa cidade precisa de uma plataforma de monitoramento, incluindo levantamentos técnicos com dados atuais, como, por exemplo, o total de emissão de CO2/ano. Também precisamos saber quais serão as ações por setor para a redução de emissões, como desenvolvimento urbano, resíduos, transporte privado, trânsito em massa, energia, entre outros”, elencou.
– Combate permanente ao desperdício de água;
– Aquífero Guarani: manter fiscalização intensiva para reduzir desperdícios;
“Segurança hídrica é abastecimento de água, é tratamento de esgoto, é aquilo que todos nós precisamos nas nossas residências. Espero que o prefeito crie uma grande articulação para tratar desse assunto que é mais do que urgente”, enfatiza Papa.
Para o vereador, que é autor da Lei que institui a Política Municipal de Segurança Hídrica, o Daerp precisa adotar medidas urgentes, como acabar com os vazamentos de água, aproveitar melhor os reservatórios, distribuir mais água usando a lei da gravidade, bombeando menos com energia elétrica, acabar com poços clandestinos e reformar poços antigos impedindo contaminação do lençol freático.
“Já realizamos diversas ações, Fóruns e projetos relacionados ao tema, como, por exemplo, a Lei da Política Municipal de Segurança Hídrica, que busca o equilíbrio do Aquífero Guarani, e o novo capítulo de Sustentabilidade no Código de Obras, sugerido pelo nosso mandato, que considera o reuso de água nas edificações”, enfatizou.
Papa ainda acrescentou: “Vamos continuar cobrando do Executivo a criação da Comissão de Segurança Hídrica para que possamos criar indicadores e metas, dando mais transparência em relação a quantidade e qualidade das nossas águas. Através de assessoria técnica, iremos acompanhar e fiscalizar de perto a revisão do Plano de Saneamento e do Plano de Redução de Perdas do Daerp”.
Papa defende integração e alinhamento das políticas e ações realizadas pelas Secretarias e demais órgãos públicos a fim de garantir segurança hídrica – segurança que engloba a garantia à população ao acesso a quantidades adequadas de água de qualidade aceitável, por meio da integração de políticas de saneamento, meio ambiente, gestão de recursos hídricos, saúde, uso do solo, defesa civil, transparência e controle social.
– Integrar os protocolos municipais de combate aos incêndios;
Inúmeras queimadas assolaram o Município e a região de Ribeirão Preto, nas últimas semanas. O período de estiagem cada vez mais longo e a grave crise sanitária gerada pela pandemia da Covid-19 podem agravar ainda mais o sistema de saúde principalmente diante das sucessivas queimadas.
“Vamos cobrar e fiscalizar a Prefeitura para que elabore e implemente medidas emergenciais de combate e prevenção às queimadas, incluindo campanha educacional, plano de prevenção e principalmente a integração dos protocolos de ação dos órgãos públicos e das instituições”, ressaltou.
– Cooperativas de Catadores: tensionar e fiscalizar a criação de mais seis centros de triagem, como exige a Política Nacional de Resíduos Sólidos;
– Lixo Reciclável: coleta seletiva para reduzir os gastos milionários de Ribeirão Preto para enterrar resíduos recicláveis em Guatapará;
Incentivador da coleta seletiva, Marcos Papa lamenta que o serviço ainda seja precário no Município. “Ribeirão assumiu compromisso com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e até o momento muito pouco está sendo realizado para alcançarmos as metas. Faltam informações e transparência”, criticou.
O parlamentar enaltece também que, além do aspecto ambiental, coleta seletiva é uma questão econômica. “Cada quilo de lixo reciclado é dinheiro que fica no cofre da Secretaria da Fazenda. Não é de interesse público mandar caminhões e caminhões de lixo reciclável para Guatapará, que tem o custo por peso de coleta e transbordo, sendo que isso pode ficar aqui gerando renda e emprego e preservando o meio ambiente”, frisou.
Há dois meses, a Prefeitura lançou o Programa Recicla Ribeirão, indicado por Papa, que possibilita ao munícipe consultar pela internet dia e horário da coleta no seu endereço. Também é de autoria de Papa, a Semana Lixo Zero instituída recentemente.
“Vamos continuar fiscalizando e propondo melhorias em relação ao tema. Precisamos expandir a coleta seletiva, aplicar ações para a redução, reutilização, reciclagem e compostagem de resíduos, um modo de o Município cumprir com o papel do Poder Público de garantir o meio ambiente ecologicamente equilibrado e sadio”, concluiu.
– Resíduo Sólido: projeto de Lei para Logística Reversa;
Com a urbanização e a industrialização, o número de resíduos produzidos e descartados cresceu e trouxe um novo desafio para a sociedade: lidar com as consequências do descarte incorreto – o qual atinge a fauna, a flora e os seres humanos.
“Ribeirão Preto está muito atrasada em relação a gestão do resíduo sólido. Vamos pressionar e trabalhar para implantar um projeto que efetive a logística reversa no município, em consonância com as políticas Federais e Estaduais”, ressaltou Papa.
– Usina de Compostagem de Resíduo Verde;
A situação da gestão de resíduo verde em Ribeirão Preto é precária, como troncos, galhos e palha de grama, e também do local destinado para a realização do processo de trituração e armazenamento, conhecido como pica-galhos.
Queremos que Ribeirão Preto implemente no município um Programa de Compostagem e uma Usina Verde, dando uma destinação final ambientalmente adequada, economicamente mais viável e socialmente mais justa, além de pouparem espaço físico no aterro de Guatapará e estender sua vida útil.
Vamos fomentar a elaboração de uma política pública que estimule a prática da compostagem doméstica e gradativamente a redução dos volumes destinados aos aterros. “O adubo orgânico produzido na usina poderá ser usado em áreas verdes, como praças, parques e bosques. A ideia é que os produtores e agricultores locais, que atuam na região, também utilizem o produto. Ou seja, esse material, além de deixar de ir para o aterro, servirá de adubo e poderá ser comercializado”, ressaltou Papa.
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