Segundo mais votado nas eleições de novembro, o vereador Marcos Papa (Cidadania) concorrerá à presidência da Câmara de Ribeirão Preto para o exercício de 2021. A disputa foi confirmada pelo parlamentar durante entrevista à Chaim Zaher, no Programa Mentoria 2020, no Grupo Thathi, nesta segunda-feira (14).
Além de confirmar a candidatura, Papa elencou ações que encabeçará caso seja o próximo presidente. “Sou candidato à presidência da Câmara e vou transformar em eletrônicos os processos, que hoje são físicos. Quero propor a doação de todos os carros oficiais para a Prefeitura e fazer uma licitação para locação de veículos. Quando o vereador precisar, ele usará e lançaremos aquele custo no centro de custo dele”, destacou.
Papa defendeu que a Câmara tenha um auditor fiscal – proposta que, inclusive, formalizou para os últimos presidentes do Legislativo. “Ninguém diz se o PróUrbano cumpriu ou não cumpriu os investimentos que o contrato do transporte público determina. O PróUrbano fala que sim, o prefeito não sabe e a Câmara também não sabe. Eu falo que não, mas nós temos que ter um auditor fiscal para auditar do contrato”, enfatizou.
Ao admitir que não será uma disputa fácil, o vereador afirmou que está conversando com todos os parlamentares sobre sua candidatura à Mesa Diretora. “É uma eleição difícil porque sou o único vereador do Cidadania. O MDB tem três, o PSDB tem três, o PSB tem três. Não estou em nenhum grupo, estou dialogando com todos os vereadores eleitos, levando essas ideias. Nós precisamos avançar”, frisou.
Durante a entrevista, Papa ressaltou leis de sua autoria que promoveram transparência na gestão pública. “A Câmara já transmite as sessões e as audiências em tempo real para a população. A Prefeitura não fazia isso, fazia audiência porque a lei manda, mas não transmitia. Agora, por força de lei que fizemos, tem que transmitir. São questões que temos que fazer avançar na Câmara: a tramitação de processos eletrônicos e o relacionamento com a Prefeitura nos documentos oficiais”, enalteceu.
Papa finalizou: “Vamos economizar milhões, toneladas de papel, litros de toner e trabalho físico dos funcionários da Câmara, que hoje são ocupados com rotina de papelório que tem que desaparecer. Também vamos fazer cumprir determinação do Tribunal de Contas que manda termos todos os assessores com curso superior. Isso é fundamental”.
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