O jornal Tribuna (11/09) publicou uma entrevista exclusiva com rodrigo Moraes de Carvalho, gerente de projetos da Secretaria Nacional de Mobilidade, ligada ao Ministério das Cidades, na qual caem por terra as afirmações da prefeita contra mim. Entre outros pontos, fica claro que os Editais de licitação do PAC II em Ribeirão Preto já precisavam estar corretos até para o recebimento do dinheiro e continuidade das obras.
Também foi mostrado que nunca houve perigo de perda da “verba” por causa de qualquer suposto “atraso” gerado por minha representação e denúncia, como nossa governante quer fazer crer. Na verdade, o dinheiro nos será emprestado e por isso, os prazos são diferentes. Se ela perder a oportunidade de cumprir sua obrigação, não será por causa da busca pela legalidade!
Aprendo um pouco mais a cada dia no exercício do meu mandato parlamentar. A cada dia a vida me coloca um novo desafio e a jornada recomeça. O caso do enfrentamento direto dos editais irregulares das licitações do PAC II tem sido um exemplo disso.
Nesse post, não faço uma coleção completa, mas quero mostrar a você um recorte de opiniões e impressões sobre a recente polêmica do PAC II. Reforço a ideia de que a verdade tende a prevalecer, mesmo nas situações mais adversas.
Quando a prefeita foi novamente frustrada em seus desmandos, iniciou um processo aberto de vingança pessoal e para isso, tem utilizado sua milionária máquina de comunicação e seus agentes, aproveitando-se da boa-fé e do sofrimento de pessoas de bem para distorcer a realidade.
De nossa parte, minha equipe e eu, seguimos o caminho da transparência e da valorização da democracia participativa. Creio que eu tenha sido o primeiro a divulgar a manifestação de alguns munícipes contra mim, aproveitando para responder seus questionamentos com respeito e tranquilidade. Vale lembrar que é praxe em nosso mandato disponibilizar todas as informações e conhecimento que coletamos ou produzimos. Sempre.
(Por exemplo, acesse esse link e entenda toda a questão: https://www.marcospapa.com.br/2015/08/entenda-polemica-sobre-obras-pac-ii/).
Então, algumas luzes começaram a surgir nesse cenário inicialmente negativo. Jornalistas reconhecidos e imparciais, de veículos consolidados, fizeram seus apontamentos mostraram os dois lados da situação.
Ao mesmo tempo, leitores se manifestaram. Alguns, compreendendo que a nossa iniciativa foi solitária, outros, citando toda a oposição – o que demonstra que nosso trabalho ao longo dos últimos meses tem sido reconhecido.
Instituições publicaram notas, formadores de opinião vieram a público. Dentre eles, pessoas reconhecidas historicamente, se juntaram a cidadãos comuns preocupados coma cidade em que vivem. Confesso ter me emocionado em alguns momentos, sobretudo, ao ler análises como estas.
Os ataques continuam, mas têm crescido o entendimento e com ele, o número de apoios espontâneos. As pessoas começaram a perceber o método utilizado pela prefeita e a se manifestar contra isso.
Nas redes sociais, o debate também se manteve. Me chamou a atenção, dentre os inúmeros posts e comentários de incentivo, que muitas pessoas se preocuparam, em texto ou até em vídeo, em explicar para os descontentes o que está realmente acontecendo. Isso me deixou feliz. A semente da Cultura de Paz está germinando, o diálogo e a busca do entendimento real dos fatos tem sobrepujado as tentativas de difamação e a desinformação das meias verdades. Ainda bem!
Destaco esse trecho final de outra carta de leitor, no qual fica clara a insatisfação imparcial com a política local. No entanto, o mais importante, é atentarmos para o alerta de que precisamos sair dos espaços apatia para que a coisas realmente mudem.
Por fim, não podemos nos esquecer do tempo. Caso meus apontamentos fossem perversos ou se tratassem de falácias, não teriam sido considerados pelo Tribunal de Contas, o TCE SP. Além disso, toda a carga que a prefeita lançou sobre mim tem um motivo escondido que começou a ficar claro: ela teria a desculpa perfeita, o bode expiatório, para a perda das verbas que pode ocorrer pela falta do Plano Diretor. Isso seria a prova cabal de sua falta de articulação e competência. Qualquer suposto atraso das licitações que arriscasse as verbas, poderia ser sanado rapidamente pela correção dos editais e agora, fica mais claro porque a prefeita se nega tanto a fazê-lo.
Entendo que o espaço político que me foi delegado deve ser ocupado com responsabilidade,de forma participativa e com visão de futuro. De nada valeria ter um mandato se eu não cumprisse, principalmente em um momento crítico como esse, a função básica para a qual fui eleito, que é tentar evitar os excessos e desmandos do poder executivo. Poderia parecer uma luta inglória, mas mantenho a convicção de que este é o caminho certo a seguir, rumo a uma nova cultura Política. Ainda bem que estamos juntos.
