A intenção da CPI é que sejam apuradas adequadamente e freadas as irregularidades, para que os recursos do transporte público possam beneficiar a população.
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Transporte Coletivo, que analisa o contrato de concessão do transporte público em Ribeirão Preto, presidida pelo vereador Marcos Papa, ouvirá nesta quinta-feira (06/04), às 14h30, o Secretário da Administração, Ângelo Pessini, a Coordenadora da Comissão de Execução do Contrato Graziela Giussiani e uma membro da comissão, Ângela Giraldi. A intenção é saber que medidas a atual administração vai tomar em relação as irregularidades cometidas pelo consórcio Pró Urbano.
Entre os itens que necessitam de esclarecimento estão principalmente o atraso nas obras dos terminais, a postura da prefeitura perante a ação do Ministério Público Estadual que questiona a quebra de contrato por parte da concessionária e o a situação dos pontos de recarga de bilhetes. Além disso, Papa também quer saber sobre a situação da publicidade em pontos de ônibus, que tinha receita omitida pela administração anterior. “Nossa intenção agora é abrir todos os pontos obscuros em relação ao contrato com a o consórcio Pró Urbano e ter a definição se a prefeitura finalmente vai assumir o papel de concedente e deixar de agir como sócia da empresa”, alfineta Papa.
Para Papa, é indispensável que a prefeitura se manifeste no sentido de frear as atrocidades aceitas pela administração anterior, em relação às faltas cometidas no contrato de concessão do transporte público em Ribeirão Preto. “A administração Darcy Vera era completamente convivente com o descaso para o transporte coletivo e agia como parceira direta da Pró Urbano, em detrimento aos direitos da população; agora vamos cobrar veementemente ao atual governo que essa sangria seja estancada e que os recursos oriundos do transporte público possam ser adequadamente revertidos para benfeitorias nesse setor, direcionadas à população”, acrescenta Papa.