CPI do Daerp ouvirá advogado e fiscais responsáveis pelo contrato com a Aegea Engenharia

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga irregularidades na concorrência nº 01/2014 do Daerp (Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Preto), presidida pelo vereador Marcos Papa, ouvirá nesta quinta-feira (24), às 16h, na Câmara Municipal, o Assessor Jurídico do Daerp, o Advogado Daniel Brondi e os fiscais nomeados para acompanhar o contrato com a Aegea Engenharia

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A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga irregularidades na concorrência nº 01/2014 do Daerp (Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Preto), presidida pelo vereador Marcos Papa, ouvirá nesta quinta-feira (24), às 16h, na Câmara Municipal, o Assessor Jurídico do Daerp, o Advogado Daniel Brondi e os fiscais nomeados para acompanhar o contrato com a Aegea Engenharia, Richard Artur Valefuogo Jr., Tharanty Eiras, Igor Asse, Danilo Rezende e Helder Ferreira. A intenção da CPI é esclarecer pontos obscuros sobre os acordos feitos desde a abertura da licitação, até o cumprimento do contrato e confrontar com informações extraídas pela Operação Sevandija.

Brondi era responsável por contratos da Daerp, no período em que foi feita a negociação entre a autarquia e a empresa Aegea Engenharia. O presidente da CPI acredita que o advogado detenha informações importantes sobre o contrato, já que se encontrava em posição fundamental para a confecção de peças como essa, investigada pela CPI. “Queremos entender como foi possível surgir tantas fraudes em uma única peça, sendo que a autarquia contava com, além de um advogado especializado em sua função, outros profissionais que foram nomeados para fiscalizar o contrato”, questiona Papa.

A CPI quer ouvir também os cinco fiscais do Daerp, porque seus nomes constam como designados para o contrato, mas não participaram com essa função e, mais tarde, após deflagrada a Operação Sevandija, foram encarregados de entregar uma auditoria em que os relatórios apontavam irregularidades sobre porcentagens medidas e executadas em vários itens da obra, apurando-se que a autarquia foi lesada inicialmente em mais de R$ 16 milhões.