Aplausos ao Papa Francisco ao defender o direito das mães de amamentar seus filhos em todos os lugares. Sou defensor dessa postura e criei uma lei em Ribeirão Preto sobre o direito da amamentação em locais públicos, a lei infelizmente a prefeita Darcy Vera se mostrou insensível à esta causa e entrou na justiça para não cumprir. Outra ótima iniciativa vem do Senado, que propõe um projeto de lei semelhante ao nosso para valer em todo o território nacional e que reforça a nossa ação local sobre o direito à amamentação em público.
Especialista ligadas à grupos de mães que defendem o direito à amamentação em público advertem que alimentar crianças no peito é uma prática de extrema importância, que garante a saúde do bebê, previne uma infinidade de doenças e promove também o desenvolvimento emocional. Diante disso, só posso reafirmar que eu defendo e incentivo para que toda sociedade possa enxergá-la por algo natural e inteligente e não amoral.
O Papa Francisco convidou as mães a não hesitar em amamentar seus filhos durante a cerimônia de batismo que conduzida na Capela Sistina, no Vaticano, esse mês. Ano passado na Argentina, terra de Francisco, houve uma grande manifestação de mulheres após uma mãe ter sido repreendida por um policial enquanto alimentava seu filho, já em Ribeirão Preto vários grupos de mulheres e mães tem nos procurando solicitando nosso apoio para problematizarmos as suas dificuldades e encontrar soluções políticas para estas questões.
Para mostrar como o tema ganha dimensões, um Projeto de Lei que corre o senado, pretende tonar o direito de amamentar em locais públicos, Lei Nacional. O Projeto está em consulta pública no site do Senado e tem encontrado simpatizantes e defensores da causa. É possível visualizar e responder à consulta no link a seguir. Aproveito para fazer a defesa e pedir que você dê seu apoio ao projeto tão importante para uma sociedade mais saudável e democrática: https://goo.gl/mQwc2C).
Enquanto projetos que incentivam esse ato por todo país e fora dele, nossa cidade vive uma situação arcaica e desprivilegia a atitude ao vetar uma lei de tamanha importância. Quando criamos essa lei, foi para prevenir aqui, situações como a que ocorreu em São Paulo, quando uma mãe que amamentava no SESC Belenzinho foi proibida e constrangida em público. Esperamos e acreditamos que o próximo governo tratará a questão com mais sensibilidade quando provocarmos a revisão da atitude por parte do Executivo.
Em nosso mandato oferecemos todo o apoio necessário a estes movimentos e a esta causa tão nobre. A cidade conta com grupos de mães que lutam pelo direito à amamentação pública de seus filhos e de outras mulheres. Acompanhamos rotineiramente as discussões que estas mães fazem e nos colocamos a serviço da população para novos desafios. Seguimos fiscalizando toda forma de violência contra as mulheres.